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sábado, 20 de fevereiro de 2010

Menos suicidas e mais mártires.




Considerações de G. K. Chesterton:

O suicídio não constitui um pecado, ele é o pecado. É o mal extremo e absoluto; a recusa de interessar-se pela  a existência... Um homem que se mata, mata todos os homens; no que lhe diz respeito, ele elimina o mundo.

Um mártir  é um homem que se preocupa tanto com alguma coisa fora dele que se esquece da sua vida pessoal. Um suicida é um homem que se preocupa tão pouco com tudo o que está fora dele que quer ver o fim de tudo; um quer que alguma coisa comece, o outro que tudo acabe... O mártir é nobre exatamente porque ele confessa esse supremo laço com a vida... o suicida é ignóbil porque não tem esse vínculo com a existência. Ele é meramente um destruidor.

O Cristianismo mostrara rigor incomum para com o suicida. Pois o cristianismo mostrara um ardente incentivo ao martírio.

Estou de acordo com as considerações de Chesterton (autor do livro: Ortodoxia), o que dispensa comentários. Mas, tais palavras acendem um grande sinal de alerta se considerarmos que estamos cercados por uma sociedade composta de muitos suicidas, verdadeiras bombas-relógio prestes a explodir e a levarem consigo o maior número de pessoas que puderem. Pessoas que não estão nem aí para os outros,  estão nas tv´s, na mídia em geral, na política e até mesmo nas igrejas. Pessoas que tecem belos discursos sob contextos mal interpretados; que não discernem o que se ambienta em nosso solo global; pessoas sem pespectivas do reino; formatadas ao caos.

Nas políticas públicas distribuem preservativos incentivando assim,  o sexo fora de hora como forma de combater doenças e gestações precoces.
Na mídia de horário nobre diante de crianças inocentes e pais incautos, chamam prostitutas e garotos de programa de luxo, de heróis sob a desculpa de trazerem diversão ao povo.
Nas igrejas incentivam o "buscar o melhor dessa terra", quando o melhor dessa terra são os que fazem parte do corpo de Cristo, que precisam se auto-conhecerem como também já são conhecidos por Cristo, ao invés disso são motivados a olharem para o brilho abaixo do céu.

São todos uns suicidas homeopáticos, que morrem e matam um pouco a cada dia. São pessoas infelizes, afundadas nas próprias cobiças, que odeiam a vida porque nada aqui lhes sacia a sede, e são orgulhosos demais para tentar um outro caminho. Realmente lhes falta a dignidade, lhes falta luz.

Graças a Deus pelos mártires, que também existem em abundância. Pessoas que a cada dia se entregam mais e mais à manutenção da vida.

Um comentário:

  1. A diferenciação ente Mártir e Suicida me chamou muita atenção. Uma ideia que sempre tive em relação a isso Foi:"o mesmo fim com objetivos diferentes",ideia essa que foi muito bem explicada nesse post.”Um mártir é um homem que se preocupa tanto com alguma coisa fora dele que se esquece da sua vida pessoal”. Estas palavras são para mim uma belíssima definição de caridade, o que se confirma com a seguinte: "O mártir é nobre exatamente porque ele confessa esse supremo laço com a vida (...)". Tais palavras emocionaram-me e ainda mais esta "o cristianismo mostrara um ardente incentivo ao martírio". O vendedor de sonhos foi o maior deles e os que compraram seus sonhos acabaram sendo também. Esse Blog é uma garantia de leituras edificantes.

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