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sábado, 25 de abril de 2009

SERÁ QUE NOS FALTA O DESERTO?



Jesus, pleno do Espírito Santo, voltou do Jordão; era conduzido pelo Espírito através do deserto. Lc 4:1

Para onde estamos caminhando e o que nos tem conduzido?
A igreja - como instituição humana - muitas vezes, corre o risco de tornar-se uma metrópole, onde as pessoas buscam modismos a todo custo, com toda sujeição às ofertas do momento.- São bons, os produtos oferecidos?- Não sei, mas, a propaganda é, oferecem muitas vantagens, além de darem status ao comprador!O Espírito conduziu Jesus ao deserto, lugar onde o diabo lhe tentou. É no deserto que aprendemos a resisti-lo, Jesus nos mostrou isso, pois no deserto não há camuflagens para o mal, se na cidade o mal disfarça sua real aparência para enganar, no deserto temos discernimento. Aliás, qual é a principal necessidade de um homem no deserto? Saciar sua sede, obviamente. Com toda certeza ele buscaria isso com todas as suas forças. A água é essencial à vida, seja qual for o contexto em que estiver o homem, tanto no deserto, quanto na cidade. Porém, na cidade muitas vezes seus desejos não andam junto com sua maior necessidade. Na cidade a água é fácil de ser encontrada ela é manipulada de todas as formas, criando-se assim subprodutos que seduzem pela propaganda: "satisfação garantida com pouco esforço". O que mudou, porque o desejo do homem subjuga a sua principal necessidade? Será que nos falta o deserto? Os homens da cidade-igreja, do mundo “gospel”, discutem suas preferências, para elegerem o novo causador de sensações do momento, enquanto, ao redor dessa metrópole desvairada - que tem se tornado a igreja em nosso Brasil - o deserto da miséria e injustiça social, castigam duramente as criaturas de Deus. Mas mesmo assim, eles encontram a Água; o deserto das drogas assola a milhões, mas eles buscam a Água; o deserto do esvaziamento moral seca nossa sociedade. E ela pergunta, onde está a Água?No deserto do mundo, fora das paredes da metrópole, ninguém se importa com subprodutos, todos querem Água! A Água da Vida que só Jesus pode dar. Aonde estão os discípulos, aos quais Jesus ordenou: dai vós mesmo o que comer a eles.Senhor , será que nos falta o deserto, para que possamos buscar com todas as nossas forças a Água da vida que é Jesus?Senhor, assim como concedera ao seu filho, conceda-nos hoje também, a plenitude do Espírito e arranca-nos da cidade das facilidades ilusórias para sermos mananciais no deserto, onde o Sol da Justiça queima toda indiferença e o maligno jaz derrotado.

O PAI SABE VOAR


Outro dia lí em uma revista uma matéria que dizia que o maior vilão por trás das doenças que mais matam no mundo é o estresse, que atinge cerca de 60% da população mundial de forma continuada. Segundo a matéria é exatamente aí que está o problema. Quando as pessoas recebem os estímulos que provocam o estresse muitas vezes ao dia, o organismo não consegue eliminar os seus efeitos no corpo. E então começa o caos.
Nos últimos anos, estudos conduzidos na Europa, nos Estados Unidos e no Brasil mostraram que o estresse por períodos prolongados favorece o surgimento de diabetes, doenças cardiovasculares, ansiedade, depressão, impotência, infertilidade e até mesmo algumas formas de câncer. Agora uma pesquisa conduzida por equipes de duas universidades paulistas – a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) – revela outro possível efeito devastador do estresse. Essa reação natural do organismo, que em um primeiro momento facilita a adaptação a situações novas ou ameaçadoras também potencializa processos inflamatórios que podem culminar na morte de células nervosas (neurônios) em duas regiões específicas do cérebro: o hipocampo, associado à formação da memória, e o córtex frontal, responsável pelo raciocínio complexo.

Bem, como deixa claro a ciência, o estresse, em si, é um mecanismo natural de adaptação, não uma doença. O problema surge quando se perde o controle sobre o nível de estresse.
Porém, como ciência não é a minha área, aproveito a deixa sobre o controle do estresse para, como diz um irmão querido: enriquecer o assunto com a Palavra de Deus!
Jesus em uma de suas falas registradas no seu Evangelho, segundo o apóstolo João, diz que no mundo teríamos aflições, contudo, nos exorta a mantermos o ânimo porque Ele venceu o mundo. Com essas palavras às vésperas de ser preso, Jesus consola os discípulos, que passariam por um grande estresse, mas não seriam consumidos por ele, eles não iriam morrer de aflição. Isso porque em Cristo nós só temos a parte boa do estresse, aquilo que nos põe em alerta, a postos!
Aqueles que caminham nesse mundo confiando em Jesus, não são consumidos pelas batalhas do dia-a-dia, porque Ele nos garante que da mesma forma como vem as provas, virá também o refrigério, algo que inevitavelmente tem que passar pelo crivo da fé. Quando diante do estresse, aflição, provação (ou como você quiser chamar), não tendo em que apoiar, costumamos desenvolver mecanismo de auto-defesa. Alguns se apoiam em vícios, outros em atitudes de caráter duvidoso, ou seja, vias de escape, efeitos colaterais nas vidas de pessoas que de alguma forma querem alívio às suas aflições, mas não sabem exatamente como, e se defendem como podem. Porém, como vimos, segundo as pesquisas sobre o assunto, esses escapes não tem dado certo.
As aflições estão não só consumindo, mas também destruindo vidas que carecem de afeto e segurança.

Por que a Palavra de Deus nos livra de sermos consumidos? Porque ela nos revela quem somos, de onde viemos e para onde podemos ir, nos dá senso de direção. Ela nos põe limites e nos faz ilimitados ao mesmo tempo; ela nos tira da condição de vítimas do sistema, do acaso e nos coloca como agentes da História; nos livra de sermos soprados e nos transforma em sopro de Deus, que refrigera a alma dos aflitos. Nos faz viver de forma intensa e coloca em nós uma espécie de timer (como aqueles que vem nas aves que assamos no Natal, que avisa quando está pronto), é algo que nos avisa quando mais uma vez estamos querendo largar a mão do Pai e sair correndo para cair logo adiante. Infelizmente muitos ignoram o aviso. E como um filho travesso que responsabiliza o pai por uma queda, fruto de sua desobediência, muitos tem responsabilizado ao Senhor pelos infortúnios seus e os da humanidade. São consumidos pelas aflições, matam e morrem.

Viver nesse mundo de aflições é como pular de um grande precipício. Uns pulam só, e outros pulam agarrados ao Pai. Tanto para os que pulam só, como para os que pulam com o Pai, o chão duro lá em baixo é o mesmo, a diferença é que o Pai sabe voar. Portanto, o que serve de desespero para alguns, para outros é a maior experiência já experimentada entre os homens.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

QUEM ENTROU EM JERUSALÉM? - PÁSCOA




Esta semana o mundo cristão comemora a Páscoa, os eventos da morte e ressurreição de Jesus Cristo. Momentos em que o Nosso Senhor experimentou da fúria e da ingratidão do povo. Mas é interessante notar que uma semana antes destes eventos, Jesus havia sido ovacionado, aclamado como rei quando entrava em Jerusalém. Ele naquele momento era aclamado como o Rei dos Judeus, as pessoas jogavam mantos e ramos de árvores para cobrir a passagem daquele que eles mesmos chamavam de Messias. Os judeus adoravam a Jesus celebrando a chegada do que aos olhos deles seria o messias político de Israel. Os judeus então reconheciam que Jesus havia vindo da parte de Deus e o identificavam como descendente de Davi e continuador de seu reino.
Qual era a motivação do povão para recebê-lo daquela forma? Jesus estava no auge de seu ministério há uma semana havia feito algo tremendo ressuscitara a um homem que já estava morto há quatro dias. Para eles Jesus era a mais pura demonstração de poder e autoridade. Agora entre eles também existia um pequeno grupo, pequeno mais muito influente, eram as autoridades judaicas, que antes já haviam decidido por matar Jesus. Jesus já havia deixado claro para eles que não faria parte do jogo corrupto deles, não haveria aliança entre Jesus e os hipócritas do templo. Então entre continuar como capacho dos romanos, mas com todos os privilégios ou ver isso ser ameaçado por um novo líder carismático. A primeira opção foi à escolha, e para isso Jesus tinha que sair de cena.
De um lado o povão feliz por ter encontrado aquele, que pensavam ser seu novo líder político. Do outro lado uma minoria influente e poderosa, que já havia decidido, Jesus tinha que morrer.
Mas o que estava acontecendo de fato? Cumpriam-se as profecias. O Cordeiro estava indo ao matadouro para ser imolado. Como disse Isaías: foi levado para o matadouro, e como uma ovelha que diante de seus tosquiadores fica calada, ele não abriu a sua boca. Jesus entrando em Jerusalém estava indo fazer a vontade do Pai por amor as nossas vidas. Os homens pensavam fazer dEle parte de seus planos. Porém, Ele estava ali para cumprir a vontade do Pai. Sempre foi assim. Naquele momento, desfrutava Jesus de grande fama, ninguém mais estava se referindo a ele como o filho do carpinteiro. Mas, Jesus não veio para ser famoso e nem veio para substituir a Davi no trono. João Batista quando viu Jesus pela primeira vez disse: Vejam! É o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo! Os que só se preocupam com a fama de Jesus, e com o que ela pode lhe trazer, o louvam só como Rei. Agora os que sabem o que Jesus fez e faz o louvam como o CORDEIRO DE DEUS QUE TIRA O PECADO DO MUNDO! Pois quando Jesus entra, ele entra para reinar, mas para reinar como o Cordeiro. Aquele que mesmo depois de glorificado ainda manteve as suas mão furadas! Quando nos não entendemos isso, ele lamenta: Há! Jerusalém! Se hoje mesmo você soubesse o que é preciso para conseguir paz! Mas agora você não pode ver isso.
Neste Páscoa, louve e exalte ao Cordeiro. Não a ninguém mais poderoso, não há ninguém mais justo, não há ninguém mais digno. Louve ao Cordeiro e tudo o que ele representa. Jesus foi enviado por Deus, ele é o Rei dos reis... Mas antes de tudo ele é o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo! Eu quero ter o poder de Deus na minha vida, eu quero um dia reinar eternamente com ele. Mas assim como ele foi e não mudou. Eu também quero ter o caráter do Cordeiro na minha vida!
Quando há mais de dois mil anos Jesus entrou em Jerusalém, de uma forma ou de outra, a maioria só consegui enxergar a um Rei – com todas as conveniências e inconveniências advindas deste fato. É meu desejo, que nesta Páscoa, todos a exemplo de João Batista, mirem ao Senhor e digam: Vejam! É o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo! E que assim Ele reine eternamente nos corações.

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