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quarta-feira, 1 de outubro de 2008

QUEM É QUE MANDA?


Estamos as portas de mais uma eleição municipal. Porém, antes, é bom pensarmos um pouco sobre a recente história mundial. Aqueles, que assim como eu já passaram dos trinta, lembram de como o mundo era, de um lado os países capitalistas e do outro os socialistas, existia a tão temida Guerra Fria, entre a União Soviética e os EUA, ambos com os seus respectivos aliados. Vivíamos sob uma grande tensão pensando que a qualquer momento um dos presidentes desses gigantes poderiam apertar o "botão vermelho" e explodir o mundo inteiro... Mas aí os muros do socialismo vieram ao chão, a União Soviética se desintegrou e o socialismo sobrevivente em pequenas ilhas, mostrou a sua face de capitalismo estatal... e hoje, com todo o respeito, possui bufões como seus visíveis representantes, como é o caso do Chapolin, digo Chaves.


Após tantas quedas do outro lado, diríamos então, que viria uma espécie de hegemonia norte-americana, mas aí... vieram os donos do petróleo, o "'11 de Setembro" e agora a maior crise econômica desde a recessão pós-guerra do século passado e o gigante já está de pernas bambas vítima de suas próprias crias.


Diante do mundo e do capital globalizados, a força que impera não reconhece fronteiras, não se detém ante poderios bélicos e muito menos recua atendendo a apelos religiosos ou éticos. É um poder homogêneo, mas não é nacional, é global e está nas mãos das grande multi-nacionais, que ditam as regras do jogo e mexem com os "piões" conforme os interesses econômicos, que são capazes de transformarem moluscos radicais em "lulinhas de paz e amor". Esse poder transformou as ideologias partidárias em meros vernizes para untar as peças do jogo, a fim de paramentar o teatro das oposições que foram aniquiladas pelo unilateralismo do poder. Poder esse, que deu vida nova ao populismo para facilitar o domínio das massas, carvão que alimenta as turbinas da grande nau hedonista. E quem não quiser virar carvão, nesse massacre sócio-ecônomico? Busca o seu espaço nos poderes paralelos, ou marginais, e tenta o seu lugar ao sol, nem que para isso morra tentando -pelo menos vai de Nike no pé e com os seus quinze minutos de uma pseudo-cidadania (ser reconhecido de alguma forma como alguém). Ou então... Luta contra tudo isso, não aceita ser o que não é, conscientiza a outros e principalmente, crê numa verdade e justiça, que sobrepassam tudo o que está aí. Eu creio que é possível!


E sobre as eleições eu queria dizer... ééé, Tô cheio de sono vou dormir, boa noite!

Um comentário:

  1. Prezado Jorge Eduardo,

    Brilhantes reflexões as suas, em especial aquela sobre o caos.

    Só agora conheci seu blog. Sugiro que o divulgue mais. Cheguei a ele a partir do blog de Jonathan Stockler. Use também outros blogs de grande penetração aqui em Angra dos Reis.

    Abraços!

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